by - 01 dezembro


Conto de Natal

Qual é o verdadeiro significado do Natal?

Este era o primeiro Natal que o senhor Esteves ia celebrar após o falecimento da sua esposa, a sua muito amada Maria, e essa era uma pergunta que ele fazia desde que as ruas ficaram iluminadas e cheias daquele calor natalício que atraía tantas pessoas desde os finais de Novembro. O senhor Esteves tinha quase oitenta anos, mas ainda mantinha em funcionamento uma loja de filatelia, resultado da enorme paixão que ele e a sua esposa nutriram desde muito novos. Coleccionar selos, e moedas também, era mais do que um hobby para eles, era a motivação que precisavam para viajar e para explorar o mundo, sempre com o intuito de coleccionarem selos e moedas. O que lhe rendeu, ainda, tantas histórias para contar a quem o quisesse ouvir. Porém, ninguém queria saber das histórias de velhos que juntavam selos e moedas do mundo inteiro.

O senhor Esteves fechou a sua loja com uma onda de tristeza e melancolia a envolvê-lo. Naquele dia não tivera praticamente movimento nenhum na loja. Era dia 24 de Dezembro, véspera de Natal. Ia fazer um ano do falecimento da sua esposa e toda a época festiva perdera o seu significado. Com a ausência da sua amada com quem partilhara tanto na vida, pôde olhar de uma outra forma para o Natal, de uma forma mais imparcial, como se visse o mundo de longe e coubesse a si avaliá-lo.

O que viu nestas semanas não o deixou nada animado. Muito pelo contrário, deixou-o frustrado.

Por onde andasse, por onde olhasse, que notícias visse, o resultado era sempre o mesmo: pessoas a fazer compras, a comprar prendas de Natal, a comprar doces típicos do Natal, anúncios por todo o lado para brinquedos, perfumes e iguarias natalícias. Só se falava de valores e dinheiro.

Dinheiro, dinheiro, dinheiro.

O Natal era cada vez mais, pura e simplesmente, uma oportunidade de negócio. Curiosamente, até era antecedido pela tal Black Friday, como se esse dia inaugurasse as hostilidades económicas e lançasse as pessoas nesta senda gastadora. Ninguém queria saber de Jesus, queriam era ter a Árvore de Natal mais bonita para porem nas redes sociais, queriam era comprar os melhores presentes para agradarem às crianças, ainda que estas desprezassem cada vez mais as prendas que lhes eram dadas. Que criança dava mais do que dez minutos de atenção a um brinquedo novo? Impossível, tendo em conta os trezentos presentes que recebem no dia 25.

O senhor Esteves suspirou, indignado com os seus pensamentos. O Natal não era suposto ser assim. Não era disto que ele se lembrava. Seria apenas da falta da sua esposa, ou teria sido sempre assim, mas só agora é que conseguia ver com clareza?

Fechou bem o casaco, cruzando os braços no peito para enfrentar as temperaturas baixíssimas que estavam no exterior e andou pelas ruas da Baixa, que estavam a abarrotar de pessoas que ultimavam os preparativos para a consoada.

O senhor Esteves sempre acreditara na magia do Natal, mas era difícil quando se estava sozinho, com a sua mulher enterrada. Recusara terminantemente os convites da família, afirmando que precisava de passar estas festividades sozinho, não tinha cabeça para grandes confusões e multidões. A família insistira e insistira durante semanas, até que acabaram por desistir. O senhor Esteves tinha cinco filhos, bastantes netos e cada vez mais bisnetos, mas dois dos seus filhos viviam do outro lado do mundo, um na Austrália e outro no Japão. Raramente os via e quase nunca passavam o Natal juntos. A sua quarta bisneta, curiosamente a primeira menina dessa geração na família, estava para nascer nestes dias, mas ainda não soubera de nada. Provavelmente andavam todos demasiado ocupados para si, mas o senhor Esteves compreendia. A vida era mesmo assim.

Desceu as escadas para o Metro de Lisboa e aguardou, no meio de centenas de pessoas, que chegasse uma composição que o levasse para o seu destino. Enlatado, farto de estar no meio de tanta gente, conseguiu chegar ao destino, todo descomposto da confusão, mas lá se arranjou enquanto voltava a subir as escadas para o exterior, saindo da “caverna do monstro”, como ele costumava referir-se ao Metro. Caminhava cabisbaixo, a querer apenas chegar a casa, vestir o seu pijama polar e sentar-se no sofá até adormecer ao pé do aquecedor, que fazia as vezes da lareira por lhe trazer memórias que eram lindíssimas e perfeitas, mas que agora lhe davam tanta dor. Ficar ao pé da lareira, a ver um filme ou a ler um livro, era uma imagem de marca do casal Esteves ao longo de décadas. Agora, ele queria apenas ficar confortável e esquecer que existia.

Ao subir os degraus do seu prédio até ao segundo andar, pensava em como o tempo passava depressa. Ia fazer um ano da morte da esposa. Um ano. Onde raio se metera esse ano? Como é que já estavam outra vez no Natal? Como é que o tempo passava por nós a uma velocidade tão grande? Como podia o tempo ser tão maldoso ao ponto de não nos deixar viver em paz, com calma?

Foi com estes pensamentos que pegou na sua chave e a enfiou na fechadura.

Só que a chave não entrou.

Erguendo as sobrancelhas de espanto, o senhor Esteves voltou a enfiar a chave. Não entrava, ficava-se pela metade. A chave simplesmente não entrava na fechadura. Teria a chave errada? Não, estava certa, sempre fora aquela chave. Que raio se passava?

Ligou a luz do prédio, algo que evitava fazer desde há várias décadas porque sabia perfeitamente de cor todos os passos e movimentos necessários para entrar em casa. Com o hall agora iluminado, algo captou a sua atenção, como a Estrela de Belém terá captado a atenção dos Três Reis Magos. Um envelope estava colado com adesivo à sua porta, acima do olho mágico. O senhor Esteves retirou o envelope e abriu-o. Uma folha encontrava-se no interior: “Querido Adérito Esteves, ouvi dizer que deixaste de acreditar no Natal. Logo tu, que sempre incentivaste as pessoas a celebrarem o Natal e impulsionaste sempre toda a tua família a viver a magia natalícia. Pois bem, cabe-me a mim, agora, restaurar essa crença e lembrar-te do que significa realmente o Natal. E não, não estou a falar do nascimento do menino Jesus ou das prendas. Estou a falar do verdadeiro significado, o mais profundo. Para te relembrares tens de te dirigir à seguinte morada”. Embasbacado e sem perceber, o senhor Esteves leu a morada e reconheceu o local. Mas quem teria feito aquilo? Pelo estilo do discurso, parecia ser o próprio Pai Natal. O senhor Esteves abanou a cabeça. O Pai Natal? Que estupidez. Ele não existe. Voltou a ler a carta e a morada. Tentou novamente a fechadura e mais uma vez não conseguiu. Resignado, voltou a descer as escadas e saiu do prédio, a caminho da morada indicada pelo Pai Na… er… pela carta. Isso, pela carta que alguém real colara na sua porta.

Era uma caminhada de dez minutos.

Curiosamente, esses dez minutos pareceram uma eternidade perante as dúvidas e suspeitas que lhe inundavam o espírito. O destino era um restaurante que estava fechado até final do ano, segundo um papel na janela. Voltou a ler a morada e confirmou que estava no sítio certo. Aproximou-se da porta e então reparou numa nota colada no vidro.

“Se queres acreditar no Natal, entra. Entra e sê feliz.”

Por baixo, estava uma sequência de fotografias de imensos natais em que apareciam ele e a sua esposa vestidos a rigor, com camisolas alusivas ao Natal, como era a tradição deles. Com lágrimas a formarem-se, o senhor Esteves empurrou a porta e entrou na escuridão. Com o coração a bater-lhe com força na garganta e nos ouvidos perante tanto silêncio, fechou a porta atrás de si e deu dois passos em frente.

E aguardou.

Ao fim de uns segundos, sentiu-se estúpido. Que estava ele a fazer ali? Por que motivo seguira aquela carta?

Foi então que a luz do restaurante se acendeu e afastou a escuridão de uma vez. O que viu deixou-o sem forças nas pernas.

Toda a sua família, incluindo os dois filhos do outro lado do mundo e as respectivas mulheres e filhos, estavam de pé, à sua frente. Estavam todos vestidos com camisolas alusivas ao Natal, iguais às que o senhor Esteves e a sua Maria tanto adoravam vestir. Até os seus bisnetos ainda bebés usavam pequenas camisolas de malha de Natal. A sua família era linda e bastante numerosa. Entre filhos, netos e bisnetos ultrapassava as cinco dezenas. Com os olhos a encherem-se de lágrimas, reparou que por trás da sua família estava uma mesa gigante, toda ela composta e pronta para a consoada, a celebração do Natal.

Comovido, o senhor Esteves começou a chorar e lembrou-se da sua esposa, de como eles adoravam ter a família lá, como sabiam que por muito tempo que ficassem sem ver alguns dos seus filhos ou sobrinhos ou primos, que era nesta época que os revia a todos. Os seus filhos avançaram para si, os cinco, e abraçaram-no com força, com carinho, com amor.

O senhor Esteves foi invadido por um calor, por uma comoção tão grande que não aguentou mais e apertou os seus filhos contra si, chorando a perda da sua esposa como nunca o fizera.

— Desculpem. Desculpem por ter recusado os vossos convites. Não o devia ter feito, meus filhos. Desculpem…

Seguiram-se abraços ao resto da família, incluindo e destacando-se, obviamente, os seus vários netos, já homens e mulheres feitas, e os seus bisnetos, ainda muito pequeninos. Do meio de tantos abraços, foi o abraço mais pequenino que o surpreendeu.

— É a tua mais recente bisneta, avô.

O senhor Esteves olhou para a recém-nascida. Era uma menina e tinha nascido há uns dias. Tinha acabado de chegar a este mundo e era linda.

— Chama-se Maria.

Maria. O nome da sua esposa.

— Vocês querem é ver-me chorar, só pode!

E assim pegou na mais recente adição da sua família que tinha o nome da sua esposa. Maria. Olhou-a nos olhos e ela sorriu. Era o sorriso mais doce do mundo. Aproximou a Maria de si e abraçou-a com toda a ternura que um bisavô pode ter pela sua bisneta.

E foi então que o senhor Esteves compreendeu novamente o significado do Natal.

O Natal era muito mais do que comprar prendas, andar a correr de um lado para o outro para tentar o melhor negócio, de fazer doces e mais doces só porque sim.

O Natal era uma época para se estar com quem mais se ama neste mundo, para sentir aquele calor humano, aquele amor e carinho que nos junta em torno de uma mesa, ao pé de uma lareira. É o momento perfeito para renovar a ajuda aos mais necessitados, embora isso devesse ser feito o ano inteiro. É um feriado para reencontros, para estar em família, para mostrar o quanto gostamos uns dos outros. As prendas são um elemento engraçado, mas não passa de algo acessório. Nunca valerá a pena haver chatices por presentes. Muitas famílias, incluindo esta, daria tudo para ter Maria ali com eles. E certamente que abdicariam de todos os presentes do mundo para a terem novamente a celebrar o Natal e o amor.

Depois de vestir uma camisola natalícia que um dos netos lhe ofereceu, o senhor Esteves entrou no espírito e nunca mais de lá saiu.

— Como é que vocês mudaram a minha fechadura de casa? — perguntou, enquanto brincava com a sua bisneta e se divertia e todo o restaurante era uma algazarra feliz e animada.

Os seus filhos entreolharam-se, confusos.

— Do que estás a falar, pai?

— Da fechadura da minha casa. Qual de vocês a mudou?

Mais uma troca de olhares confusa e interrogativa.

— Ninguém, pai… Ninguém mexeu na tua fechadura.

O senhor Esteves ficou perplexo. Se tivesse conseguido abrir a porta de casa nunca teria visto a carta porque ele nunca acendia a luz. Seria possível… Não. Não podia ser.

O certo é que, mais tarde, bem mais tarde, já na madrugada de Natal, quando o senhor Esteves voltou a casa e colocou a chave na fechadura, ficou abismado.

A chave entrou na perfeição.

A porta abriu-se sem qualquer problema. E um muito confuso, mas extremamente feliz, senhor Esteves regressou a casa com o coração cheio de amor, carinho e muita felicidade pela família que tinha. Esse era o verdadeiro significado do Natal: o amor pela família e amigos, que mais não são do que a família que escolhemos para a vida.

Mais tarde, ninguém se iria recordar dos presentes que receberam ou deram nesse dia. O que iriam recordar era a felicidade e harmonia com que passaram aquela noite todos juntos. Em família. E o senhor Esteves nunca mais deixou de acreditar no Natal.

Feliz Natal a todos!

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18 comentários

  1. Lindo! Até chorei! Porque me revi na história... O Natal deixou-me de fazer sentido desde que perdi os meus pais. Tento manter o espírito natalício pelos meus filhos mas é difícil viver esta época com a mesma alegria de antigamente.
    Gostei muito! Feliz Natal!

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    1. Boa tarde,
      Fiquei muito sensibilizado com a sua mensagem. O Natal faz notar ainda mais a falta dos nossos entes queridos. Eu bem sei. O quarto conto, que irei publicar dia 22, é uma homenagem a esses entes queridos. Espero que goste de todos os contos até lá 😊
      Beijinhos,
      Bruno

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  2. Que crime ao Português! Não sou revisora, nem editora de texto e numa rápida leitura identifiquei tantos erros, que me pergunto como é possível o seu autor ter sido publicado!
    Tantos advérbios, incorrecta aplicação de vírgulas e repetição das mesmas palavras / ideias!

    Até a concordância de género se falha, exemplo:

    O Natal era cada vez mais, pura e simplesmente, uma oportunidade de negócio. Curiosamente, até era antecedida pela tal Black Friday -- erro de género -- Natal (masculino); antecedida (feminino).

    Aconselho que os próximos sejam revistos, porque é vergonhoso que um português (e especialmente por se dizer escritor) assassine a língua desta forma.

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    1. Bom dia!

      Terminei a leitura do conto e não pude deixar de notar o seu comentário. Penso que, em primeiro lugar, deveria ter o mínimo respeito pelo trabalho do autor e tecer críticas construtivas que não se baseiem em humilhar e desprezar a sua escrita.
      Li o livro "Segredo Mortal" e acompanho o Bruno. Como fã, sei que ele dá preferência a uma escrita simples e prática, para se esta se torne mais fluída, reforçando na história e nas mensagens que pretende transmitir.
      Sendo isto um conto, pressupõe uma história breve, com uma moral por trás. Não é suposto ser um livro.

      Quanto às ditas repetições que "assassinaram o português", penso que é notório que estas são intencionais - o reforço dos selos e moedas no primeiro parágrafo. O que considerou repetição de ideias talvez seja a constante referência ao falecimento da esposa do Sr. Esteves? Mas não é, também, bastante óbvio que essas "repetições" são utilizadas para demonstrar o sentimento de sofrimento e solidão constantes por parte da personagem, que perdeu a sua vontade de viver e de comemorar as datas importantes sem a pessoa que ama ao seu lado?
      E a tal "concordância de género" também foi feita corretamente, uma vez que na frase "pura e simplesmente uma oportunidade de negócio" se refere à "oportunidade", que é feminino. Na frase seguinte, a referência é ao "Natal", que é masculino. E "(o Natal) é antecedido pela Black Friday", masculino.

      Considero ainda mais vergonhoso a sua atitude de humilhar o trabalho do autor desta forma, uma vez que essas críticas poderiam ser feitas com o mínimo de noção e empatia.

      O resto de um bom dia! :)

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    2. Curioso que ache que a concordância está correcta e que o autor tenha, no entanto, alterado a frase.

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    3. Boa tarde,
      Lamento muito que não tenha gostado do conto. Tem razão no erro que apontou na concordância do género. Foi um lapso, uma gralha que passou despercebida. Como deve imaginar, não foi propositado e é óbvio que não estava certo, daí ter emendado.
      Lamento ainda mais a forma rude como falou. Espero honestamente que não seja assim tão exigente para com os seus erros ou os dos seus colegas, que imagino que ocorram na sua profissão ou na escola (não sei qual se aplica a si). Todos damos erros. Se for assim tão duro para si como foi para mim, lamento mesmo muito.
      Espero que leia os contos de Natal que vou publicar nas próximas semanas e que sejam mais do seu agrado. Desejo-lhe um feliz Natal para si e para os seus com muita bondade e carinho.
      Cumprimentos,
      Bruno M. Franco

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    4. Eu não conheço o Bruno pessoalmente mas o que vou conhecendo dele é suficiente para perceber a educação na resposta a um comentário tão amargo. Não estamos a defender os erros gramaticais, até o autor não os defendeu, mas não é necessário ser-se tão... Tão... Não sei que lhe chame : correcto, implacável ou aziado?
      Parabéns Bruno pela resposta e em especial pelo conto. Vou já ler o outro e se tiver erros (����) nem vou reparar.

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    5. Obrigado, Maria João! Agradeço imenso o seu apoio e carinho :) Há que saber lidar com estas situações da melhor forma...
      Espero que goste ainda mais dos próximos contos :)

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  3. Obrigada pelo conto!
    Emocionei-me de verdade!
    Infelizmente o natal cada vez mais é uma época comsumista, perdeu-se o verdadeiro significado do natal...
    Não interessa os presentes ou a melhor ou a maior árvore de natal mas sim o amor e alegria de celebrar e rever a família que não costumamos ver durante o resto do ano.
    Feliz Natal a todos!

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    1. Boa tarde,
      Fico muito feliz por ter gostado 😊
      Eu tenho vindo a perceber cada vez mais a importância das pessoas que nos rodeiam e sei que é mais importante que as prendas e afins.
      Daqui a uma semana sai novo conto, espero que goste 😊
      Beijinhos!
      Bruno

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  4. Gostei muito. Obrigado por ter partilhado esta mensagem tao importante.
    Aguardando por dia 08 …
    Feliz Natal 🎄🎅🏼

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    1. Muito obrigado pela mensagem! Fico muito feliz por ter gostado 😊
      Daqui a uma semana há mais. Feliz Natal 😊🎄

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  5. Meu Deus tão lindo fiquei muito emocionada. Obrigado por ter escrito este lindo conto ♡

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    1. Obrigado eu pelas palavras 😊 Fico mesmo feliz por saber que gostou tanto!

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  6. Que conto maravilhoso, e que nos faz realmente pensar sobre o que realmente importa durante esta época tão especial do ano.

    Gosto muito da sua escrita, já gostava antes, pois li o "Segredo Mortal" (e li também o conto da Pandilha da Escrita) e adorei ambos, mas com este conto lindo passei a gostar ainda mais. Estou muito ansiosa pelos próximos.

    Muitos parabéns pelo trabalho, Bruno, e tudo de bom!

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    1. Muito obrigado, Rita! Fico muito orgulhoso por dizeres isso :D Espero que também gostes dos próximos :)

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  7. Muito bonito. De uma simplicidade que mostra o real poder das palavras para nos fazer sentir emoções, reviver acontecimentos, transportar para sítios ou apenas refletir. Parabéns. Voltarei para os próximos.

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    1. Muito obrigado pelas palavras, Andreia! Espero que também gostes dos próximos :)

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